Olhei até ficar cansado de ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado as flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
Embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo o que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores tem cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
FLORES
FLORES
As flores de plástico não morrem
Compositor(es): Charles Gavin, Tony Bellotto, Paulo Miklos e Sérgio Britto
Muito bom se todas as flores fossem de plástico, pois assim não morreriam. Que continuasse o mesmo perfume, mesma boniteza, mas seria de plástico.
Talvez elas não são assim, porque agente talvez não cuidasse com delicadeza, o cuidado que uma flor normal merece. Mas as vezes agente cuida tão bem de um a flor, mas mesmo assim ela não vive muito, porque são frágeis.
Preservo cada pétala da flor que tenho, se cair faço com que brote outra, se fosse de plástico não existiria preocupação, viveria até quando eu quisesse.
Uma flor murcha, faz ela ficar feia, mas ao surgir ao sol e água ela volta a "sorrir". "Quando o sol bater na janela do seu quarto..." sorrirá novamente, vai depender também do sol (o meu brilha).
Eu quero fazer da minha flor uma flor de plástico, pois assim ela não morrerá nunca, e vou fazer dela uma flor natural, como todas as outras, só com uma pequena diferença: NÃO IRÁ MORRER.
Tudo bem se não for de plástico. Quem foi que disse que uma flor normal não poderá viver muito tempo? É só ficar sempre cuidando, existe seus riscos, mas se vence com o amor do cuidado e da delicadeza.
Um dia a certeza chega de que a flor será de plástico, e morrerá nunca.
Eu acredito nisso!
Eu quero o sol no jardim da minha flor.(Eu sou esse Sol)
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